Um pouco mais sobre Ortomolecular e por que funciona tão BEM

Ortomolecular (Biomolecular) – estratégia diagnóstica e terapêutica de valor reconhecido em medicina

O Fantástico normalmente exibe reportagens de alto padrão de qualidade e usualmente úteis para a comunidade. Essa tendência geral, entretanto, não foi seguida na matéria sobre “medicina ortomolecular” veiculada em 21-03-2010 pela Globo. Curiosamente, a Globo retirou do seu site a polêmica reportagem. Provavelmente, isso ocorreu por perceberem o quão levianamente equivocada e até maldosa estava a abordagem em relação aos conhecimentos científicos e mundialmente aceitos da ortomolecular – uma prática cada vez mais aceita e utilizada, em geral, com sucesso.

De fato, há bons e “maus” profissionais em qualquer área de atuação do ser humano, mas nunca podemos julgar toda uma categoria ou vertente do conhecimento pelo desempenho de poucos. Em Medicina, por exemplo, se alguns clínicos gerais não exercem adequadamente sua atividade médica, seria por isso toda a Clínica Geral condenável e, a partir de então, destituída de qualquer utilidade ou confiabilidade? Com certeza, não.

Por isso, atentemos para alguns aspectos da matéria do Fantástico em discussão, para que muitos dos equívocos cometidos sejam desfeitos e esclarecidos, em benefício de toda a população:

1 – A “Medicina ortomolecular” ainda não é reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), apesar de o órgão estar constantemente avaliando o assunto, tendo em vista os milhares de artigos científicos que, já há décadas, comprovam a utilidade e benefícios da aplicação de conhecimentos ortomoleculares em benefício da saúde humana. No entanto, o valor das práticas ortomoleculares em Medicina é tão reconhecido pela comunidade médica que o CFM já reconhece sua aplicabilidade e adequação há mais de uma década, pelo menos desde 1998, quando foi emitida a Resolução de número 1500 do ano de 1998 (visualize a resolução), revista e atualizada para o documento mais recente, a Resolução de número 1938 de 2010 (visualize a resolução).

2 – A maioria dos médicos utiliza diariamente princípios da ortomolecular, muitas vezes sem saber, por desconhecimento do que realmente representa esta área da Medicina. Por exemplo, seu médico recomenda vitamina C para resfriados? Suplementos de vitaminas e minerais para cansaço? Vitamina D e cálcio para osteoporose? Ferro para anemia? Se sim, ele está, de certa forma, empregando o raciocínio e preceitos ortomoleculares, mesmo que não os reconheça explicitamente.

3 – O que é ortomolecular (ou biomolecular)? O corpo humano é uma máquina completa, cujo funcionamento correto possibilita a realização das atividades do dia a dia com eficácia e qualidade de vida. Quando não está em harmonia, seja por fatores internos ou externos, podem surgir doenças. De forma resumida, as práticas ortomoleculares visam neutralizar os radicais livres e suas ações nocivas por todo o corpo e mente, suplementar nutrientes que estejam em falta, remover substâncias em excesso (intoxicações) e combater elementos estranhos nas células do organismo para corrigir desvios no metabolismo e proporcionar mais saúde ao paciente.

4 – Por ainda não ser uma especialidade médica reconhecida pelo CFM, a ortomolecular no Brasil é exercida por uma ampla gama de profissionais, desde terapeutas a médicos, curiosos a profissionais treinados, éticos ou não. O ideal, entretanto, é que, por atuar em todo o corpo e mente, ela fosse utilizada somente por médicos, considerando o maior treinamento destes profissionais em saúde e seu conhecimento mais aprofundado em anatomia, fisiologia, bioquímica, clínica, patologia e diversas outras áreas fundamentais para o entendimento dos processos de saúde e doença. Em outras palavras, quando um profissional sem conhecimento adequado e/ou suficiente orienta um tratamento em medicina, ele pode não realizar um trabalho adequado, e sua atuação pode ser contraindicada e até perigosa. Por isso, quem deseja uma abordagem realmente ortomolecular da saúde deve buscar, antes de tudo, um médico, e preferencialmente aquele que tenha cursos de formação e atualização constantes e específicos, de qualidade, em ortomolecular.

5 – O teste da gota de sangue citado na reportagem é conhecido como Análise Celular in vitro (ACIV, também chamado de HLB) e é apenas um dos exames utilizados pela ortomolecular, quando julgado necessário pelo médico. Este exame não é “vetado” pelo CFM e está embasado em inúmeras evidências científicas internacionalmente aceitas, embora ainda não tenha um parecer formal por parte do CFM. Na matéria em questão, o Fantástico pediu opiniões a dois médicos, um cardiologista e um hematologista. Embora sejam reconhecidamente competentes em suas especialidades, seus comentários demonstram total desconhecimento da técnica e seus fundamentos, o que é esperado, pois em suas áreas esses profissionais provavelmente nunca tiveram contato com as técnicas e resultados da ACIV. Em outras palavras, é como se o Fantástico tivesse pedido uma opinião técnica a um mecânico sobre a fabricação de pães: embora alguns mecânicos possam saber um pouco sobre o assunto, é claro que um padeiro poderia falar sobre isso com muito mais propriedade e acerto.

6 – Os radicais livres são moléculas instáveis que podem causar danos a todas as partes do corpo, sendo seu combate um dos grandes objetivos da ortomolecular. No sangue, entre vários efeitos prejudiciais, prejudicam a coagulação sanguínea, mas nunca podem ser vistos diretamente através de um microscópio convencional. Na análise celular in vitro (ACIV), o que se vê ao microscópio é o coágulo formado na gota de sangue analisada, que, na presença de radicais livres, fica cheio de “buracos brancos”, que são os locais onde este coágulo foi inadequadamente formado, principalmente pela ação dos radicais livres. Quanto mais buracos brancos e maiores forem estes, maior a presença de radicais livres na amostra de sangue analisada. Por isso, este exame, quando bem realizado por um profissional adequado e bem treinado, poderá ser analisado pelo médico com conhecimentos em ortomolecular e fornecer muitos e importantes dados acerca da saúde do paciente, úteis ao seu tratamento.

7 – O exame do fio de cabelo, também conhecido como mineralograma capilar, é apenas mais um dos exames utilizados pela ortomolecular, quando julgado necessário pelo médico. Não é “vetado” pelo CFM e está indicado quando há forte suspeita clínica de carências ou excessos de minerais específicos. Está embasado em inúmeras evidências científicas internacionalmente aceitas e tem parte da sua aplicabilidade normatizada pela resolução 1938 de 2010 do CFM.

8 – Alimentar-se bem, com certeza, fornece ao corpo todos os nutrientes que ele precisa para manter a saúde e combater eventuais doenças de forma eficaz e rápida. No mundo moderno, entretanto, quem alimenta-se totalmente direito, face ao estresse, poluição, intoxicação da água e alimentos, exposição a radiação solar excessiva, emissões eletromagnéticas e tantos outros fatores agressores? Por tudo isso, frequentemente, faz-se necessária a suplementação de nutrientes (entre eles as vitaminas e minerais), com usos e quantidades específicos para cada caso.

9 – O uso do peróxido de hidrogênio (“água oxigenada”) para o tratamento de inúmeras patologias é largamente reconhecido e utilizado internacionalmente pela comunidade médica, havendo vários livros escritos sobre o assunto por médicos e pesquisadores respeitados. Mais uma vez, entretanto, no Brasil, o CFM ainda não reconhece esta forma de tratamento como prática médica.

10 – Todo médico deve pautar seu desempenho profissional na observância do Código de Ética Médica que, em seu artigo segundo, dispõe que: “O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional”. Assim sendo, cada médico é livre para, de forma responsável e ética, considerar as formas de diagnóstico e tratamento que julgar procedentes, úteis e benéficas para cada paciente sob sua responsabilidade. De qualquer forma, atribuir sinais e sintomas ao Espiritismo não é prática ortomolecular, sendo a Doutrina Espírita uma religião respeitável e muito seguida no Brasil e no mundo, e a ortomolecular um conjunto de estratégias médicas pautadas na bioquímica do organismo. Se um profissional médico opta por estabelecer relação entre ambas as distintas áreas, espera-se que tenha embasamento razoável para fazê-lo, ou está incorrendo em conduta equivocada, até mesmo imprudente, em prejuízo do seu paciente.

Em síntese, as práticas diagnósticas e terapêuticas ortomoleculares (ou biomoleculares) são reconhecidamente científicas, úteis e eficazes pela comunidade médica internacional e pelo Conselho Federal de Medicina (vide resoluções afins) do Brasil. Devem ser executadas idealmente apenas por médicos com treinamento adequado e, quando bem utilizadas, trazem benefícios reais, rápidos e duradouros para a saúde e qualidade de vida dos pacientes tratados.

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