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O sono desempenha um papel fundamental nos processos reparadores do nosso organismo e na consolidação da memória. Ele nos auxilia na construção de um sistema imunológico saudável, regula os níveis de grelina e leptina, responsáveis nas sensações de fome e saciedade, diminuindo o risco de obesidade1,2 e diabetes3, bem como outras doenças crônicas também acontecem durante o repouso. Uma boa noite de sono não só melhora a saúde como ajuda no processo de memorização e retenção de informações do aprendizado4.

 

A ciência já sabe que enquanto dormimos, e somente quando dormimos, o cérebro passa por uma limpeza. Nessa relação de ligações neurológicas, o sono provê ao cérebro uma incrível função restaurativa. Em um determinado estágio do sono nosso cérebro decide o que fica e o que vai embora numa elegante solução para sua mais básica necessidade: a faxina.

 

Segundo o neurocientista Jeff Lliff, que fala sobre as incomparáveis funções do cérebro, durante uma palestra no TED Talk “One More Reason to Get a Good Night’s Sleep”5 – traduzido para “Mais uma razão para dormir bem”, o cérebro nunca descansa desde que descobriram um sistema não reconhecido anteriormente que drena os seus resíduos a um ritmo veloz durante o sono. “A depuração de resíduos é de importância central para todos os órgãos e durante longa data nos questionamos como o cérebro se livrava de seu lixo”, relatou Lliff. Como no resto do corpo quem faz o processo de limpeza é o sistema linfático que não se faz presente no cérebro, o time de cientistas nomeou o processo agora descoberto de “sistema glinfático” por ser administrado pelas células cerebrais conhecidas como células da glia, que são células da substância branca do cérebro, responsável, entre outras coisas, pelo seu metabolismo adequado.

 

“Entender como o cérebro lida com o lixo é crucial. Em todos os órgãos, a depuração dos resíduos é tão básica como a questão dos nutrientes a serem entregues. No cérebro, este assunto é especialmente interessante, pois em praticamente todas as doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer, os resíduos de proteína se acumulam e, eventualmente, sufocam e matam a rede neuronal do cérebro”, afirmou Lliff.

 

Cientistas do mundo todo estão esperançosos que essa descoberta possa ajudar a decifrar as muitas condições que envolvem o cérebro, como trauma cerebral, doença de Alzheimer e doença de Parkinson. Estudos não provam que a privação do sono cause, por exemplo, a doença de Alzheimer, mas sugere que o sono regular ‘limpe’ a proteína beta amiloide ou previna seu acúmulo.

 

Porque dormir não é uma perda de tempo

 

• Falta de sono adequado afeta os hormônios que regulam o apetite. A privação do sono está associada fortemente à obesidade, em crianças e adultos. Aqueles que dormem o suficiente tendem a comer menos calorias do que aqueles que não o fazem2,6,7,8,9,10

• Falta de sono adequado prejudica a memória e concentração. Uma noite bem dormida pode maximizar as habilidades para resolver problemas e melhorar a memória11,12,13,14,15

• Dormir mais melhora muitos aspectos do desempenho atlético e físico16

• Dormir menos do que o necessário está associado a um maior risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral17,44

• Muitos estudos mostram uma forte relação entre a privação do sono e o risco de diabetes3,18,19,20

• O distúrbio do sono pode causar depressão21,22,23

• O sono pode melhorar a função imunológica e ajudar na recuperação de doenças24,25,26

• O sono afeta as respostas inflamatórias do corpo: pouco sono está fortemente ligado a doenças inflamatórias e pode aumentar o risco de recorrência de doenças27,28

• Os pesquisadores acreditam que o sono afeta a capacidade de reconhecer os sinais sociais e processar a informação emocional29,30

Referências: Leia a Matéria completa na Revista Essentia Nº8 – http://pt.calameo.com/read/004201423ccf919e0d327

Fonte: http://essentialnutrition.com.br/conteudos/importancia-do-sono-para-saude